É noite... meia-noite...
A névoa, sempre doce e gentil,
protege o vale dos sonhos desaforados.
Nos cafés, conversas sobre velhos tempos
encobrem as notas de um saxofone oxidado
Retalhos de paixões ginasiais
costuram-se em um manto de lembranças mistas
Alegrias e tristezas embebidas em rum
Semelhantes a uma roleta-russa totalmente carregada.
São versos curtos, a hora é tarde.
A inspiração é entorpecida pela sobriedade
Paradoxal e ao mesmo tempo elucidativo
Como faca cega de dois gumes.
Chega.
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